Foto: arquivo
Luto no mundo do futebol brasileiro. Faleceu nesta quarta-feira, dia 20, aos 92 anos, o ex-goleiro do Juventus Mão de Onça. Ele defendeu o Moleque Travesso por várias temporadas e ficou conhecido por ter sofrido o gol mais bonito de Pelé, em 1959.
Nascido em Itu, no dia 2 de junho de 1931, Durval de Moraes, o Mão de Onça, foi um dos grandes arqueiros e ídolo do Juventus, por onde passou entre os anos 50 e 60. Defendeu também equipes como o Primavera, São Paulo, Atlético Mineiro e Ituano.
Em 1959, participou do jogo entre Juventus e Santos no qual Pelé marcou o gol considerado o mais bonito de sua carreira. O lance que o imortalizou aconteceu no dia 2 de agosto de 1959, no estádio da Rua Javari. Goleiro do Juventus, Mão de Onça viu Pelé dar três chapéus, inclusive nele, antes de tocar para a rede. No final, o Santos comemorou a goleada por 4 a 2. O fotógrafo Raphael Dias Herrera, registrou, de forma magistral, o exato momento em que Pelé conclui a jogada, cabeceando a bola para o gol.
O lance não foi registrado por nenhuma câmera de televisão, mas foi recriado em computação gráfica para ser exibido no filme "Pelé Eterno?. Pelé diz que estava sendo muito vaiado naquele dia pela torcida juventina. E que logo após o gol de placa, correu em direção a ela para desabafar.
Mão de Onça vivia em Itu, interior de São Paulo, onde dedicava praticamente seu tempo todo pregando em igrejas do movimento religioso Testemunhas de Jeová. Segundo sua família, sua maior alegria era passar o bem com base nos ensinamentos da Bíblia. Mão de Onça tinha seis filhos
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