MP investiga grupo suspeito de manipular resultados da Série B do Brasileirão de 2022

Com informações do GE.com
Foto: MP/Divulgação

Operação do MP investiga fraude em resultados de jogos do Campeonato Brasileiro

O Ministério Público de Goiás faz uma operação nesta terça-feira para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro. O objetivo era influenciar apostas esportivas de altos valores. Um dos jogadores investigados é o meia Romário, ex-Vila Nova.

Segundo o MP, há indícios de que o grupo atuou em pelo menos três jogos da Série B no final de 2022: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todos pela rodada final da competição. Os investigados teriam movimentando mais de R$ 600 mil.

São cumpridos mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

A investigação apontou que o grupo convencia atletas a manipular resultados nas partidas por meio de ações, como fazer pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras táticas. Em troca, os jogadores receberiam parte dos prêmios de apostas feitas. A estimativa é que cada envolvido tenha recebido R$ 150 mil por aposta.

Meia Romário - O meia Romário, de 20 anos, ex-jogador do Vila Nova, é um dos alvos da operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que investiga fraude em resultados da Série B do ano passado. Um dos três jogos investigados é Vila Nova 0 x 0 Sport, na última rodada da competição. Na ocasião, o time pernambucano teve seis jogadores expulsos. Romário, hoje no Goiânia, não atuou naquela partida.

A operação, denominada “Penalidade Máxima”, também investiga suspeita de manipulação de resultados em outros dois jogos da última rodada da Série B: Criciúma 2 x 0 Tombense e Sampaio Corrêa 2 x 1 Londrina. As fraudes estariam relacionadas a apostas esportivas.


O Vila Nova rescindiu contrato com Romário no ano passado após ato de indisciplina considerado “grave”. O time goiano atuou na condição de denunciante do caso. "O Vila Nova Futebol Clube informa que auxilia, na condição de denunciante, o Ministério Público do Estado de Goiás, que através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT), deflagrou a Operação Penalidade Máxima na manhã desta terça-feira (14). O Vila Nova Futebol Clube aguarda a manifestação do MP/GO com mais informações e ressalta seu papel colaborativo e o compromisso com valores éticos, morais e de lisura que são princípios do clube e do esporte", disse o clube, em nota.

Nesta terça-feira, promotores do Ministério Público estiveram na sede do Vila Nova e ouviram um jogador que estaria ajudando nas investigações. Marcos Vinicius Alves Barreira, apelidado de Romário, começou nas categorias de base do Vila Nova e passou por Atlético-GO e Athletico. Ele retornou ao Vila em 2022 e realizou sete partidas pelo clube na temporada passada.
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