Foto: arquivo
Ronaldinho Gaúcho cercado: Brasil perdeu para o Paraguai na festa do penta
Em 21 de agosto de 2002, há exatos 20 anos, o Castelão, em Fortaleza, foi palco de um amistoso festivo, em comemoração ao quinto título da Copa do Mundo da Seleção Brasileira. Era o clima perfeito de comemoração, mas só "esqueceram" de avisar o convidado Paraguai, que não quis saber de condecorações e venceu por 1 a 0.
Logo após o título da Seleção Brasileira, começou a se falar que precisaria de um jogo festivo para aquele time e em território nacional. Além disso, o jogo marcaria a despedida do treinador Luís Felipe Scolari, que já havia definido que não seguiria no escrete canarinho. Boatos, naquele momento, e que estavam certos, davam conta de que ele iria treinar o selecionado local.
O adversário escolhido foi um "eterno freguês", o Paraguai. Com isto, a festa estava pronta: a torcida gritou e cantou, Cafu repetiu o mesmo gesto com a taça feito em Yokohama, todos os 23 jogadores da Copa estavam prontos para a partida e até Emerson, cortado um dia antes da estreia na Coreia do Sul, foi convocado. Na camisa a quinta e orgulhosa estrela em cima do escudo da CBF.
Mas, quando a bola rolou, enquanto os brasileiros ainda estavam em "ritmo de festa", o Paraguai, com algumas novidades se comparado com o time que esteve na Copa, queria mostrar serviço. E quem se destacava era Nelson Cuevas. O então jovem atacante, de então 22 anos, conhecido por um chute preciso de fora da área, usava e abusava de sua principal arma.
E da mesma forma que Cuevas levou o Paraguai às oitavas do Mundial, fazendo dois dos três gols na vitória contra a Eslovênia, ele abriu o marcador no Castelão, aos 29 minutos. Um chute forte, no canto direito de Marcos, que nada pôde fazer. A bola ainda bateu na trave antes de 'morrer' no fundo das redes.
O Brasil até tentou reverter o placar. Ronaldinho Gaúcho articulava as jogadas, mas parava no goleiro Tavarelli. Ronaldo e Rivaldo não conseguiram virar o placar para os brasileiros e, ao término do jogo, os 33.611 pagantes que assistiram ao jogo, saíram decepcionados com o resultado. Alguns vaiaram a Seleção, outros apenas se contentaram em deixar, calados, o estádio.
No fim, a Seleção Brasileira teve a faixa do penta "carimbada" pelos paraguaios e Felipão se despediu pela primeira vez da amarelinha com derrota. Aliás, a sua segunda despedida do time verde e amarelo também não foi positiva. Pelo contrário! Com uma dupla derrota que é um dos capítulos mais vexatórios do futebol nacional. Mas isto é tema para uma outra história.
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