Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo
Paulinho Criciúma passou pelo Botafogo entre 1988 e 1990
Paulo Roberto Rocha, mais conhecido como Paulinho Criciúma, está completando 61 anos de idade nesta terça-feira, 30. Enquanto atuava dentro das quatro linhas, o ex-jogador teve uma passagem marcante pela equipe do Botafogo entre 1988 e 1990.
Nascido em Criciúma, cidade catarinense, Paulinho iniciou a sua carreira profissional no Criciúma em 76. Posteriormente, foi contratado pelo América de São José do Rio Preto em 83 e depois foi vendido para o Bangu no ano seguinte. Entre 85 e 86 foi envolvido em um empréstimo com o Posco Atoms, da Coreia do Sul e ainda retornou ao clube carioca.
No ano de 1988, o jogador foi cedido para o Botafogo de uma maneira estranha. Isso porque, além de Paulinho, jogadores como Mauro Galvão e Marinho também foram para o Fogão, em uma negociação que não envolveu dinheiro e nenhum atleta do clube de General Severiano foi para o time de Moça Bonita.
Boatos davam conta de que tudo isso aconteceu por conta de uma cessão de pontos do jogo do bicho cedidos por Emil Pinheiro, patrono do Alvinegro, para Castor de Andrade, advogado do Alvirrubro, que na época optou colocar grana no carnaval, Mocidade Independente de Padre Miguel, do que investir no futebol.
Neste período vestindo a camisa da Estrela Solitária dentro de campo, Paulinho Criciúma se tornou um dos grandes heróis da história do clube, já que ajudou a tirar o Botafogo, que não conquistava uma taça há 21 anos, da fila. Fez parte dos elencos botafoguense que venceram os Campeonatos Cariocas de 1989 e 1990.
Segundo estatísticas do site ogol.com, o atleta disputou um total de 82 partidas pelo clube carioca e balançou as redes em 33 oportunidades.
Depois de seu vínculo com o Botafogo se encerrar, Paulinho ainda defenderia equipes como o Internacional, Nagoya Grampus, Los Angeles Salsa e também no Montreal Impact. Pendurou as chuteiras após jogar pelo Celaya, do México, em 1996. Aposentado, se tornou comentarista do Sportv até 2017, ano em que saiu da emissora. Chegou a trabalhar como treinador e comandou os times do Barreiras, Camaçari, Inter de Lages, Criciúma e o 4 de Julho, do Piauí.
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