A passagem de Leônidas da Silva pelo Vasco da Gama

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Leônidas jogou pouco tempo no Vasco 

Neste 6 de setembro de 2021, está completando 108 anos do nascimento de Leônidas da Silva, um dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro. Gênio da bola, o grande nome no país no esporte, ele teve uma curta passagem, que durou três meses, pelo Vasco da Gama em 1934.

Após ser revelado nas categorias de base no futebol profissional do São Cristóvão, o Diamante Negro ainda passou por clubes como o agora instinto Syrio Libanez, Bonsucesso e Peñarol. Foi então, que no dia 20 de janeiro do ano de 1934, Leônidas chegou para a Cidade Maravilhosa de navio para assinar um contrato que constava que no Cruzmaltino, o jogador receberia metade do salário que ganhava quando atuava no Uruguai. Claudionor Corrêa, ex-jogador do Vasco e então cartola, aguardava o meia atacante. A partir daquele momento, o meia teria a chance de atuar ao lado dos melhores jogadores negros que se encontravam no futebol nacional.

A estreia do Homem-Borracha pelo Gigante da Colina aconteceu em um amistoso com o Palmeiras no estádio São Januário. Naquela oportunidade, o Vasco venceu o Verdão pelo placar de 3 a 0, mas Leônidas não conseguiu marcar nenhum gol enquanto esteve em campo. A torcida vascaína pode comemorar de fato o primeiro tento marcado pelo Diamante Negro no clube em 13 de abril, quando o Vascão derrotou o Bonsucesso por 2 a 0. Esta partida foi válida pelo Campeonato da Liga Carioca de Football daquela temporada.

Antes mesmo de anotar o seu primeiro gol, o jogador já havia atuado em outras duas partidas em que o Vasco ganhou, mas acabou não balançando as redes. O clube carioca havia vencido o América-RJ por 2 a 1e o Bangu por 2 a 0. A última partida de Leônidas com a camisa do Vascão aconteceu no dia 22 de abril de 1934.

Diamante Negro se despediu do Cruzmaltino conquistando o Campeonato Carioca de 1934, que era disputada no formato de pontos corridos apenas. Naquela campanha, o Vasco somou 8 vitórias, 2 empates e 2 derrotas em 12 partidas disputadas e encerrou a competição quatro pontos a frente do São Cristóvão, que foi o vice campeão estadual naquele ano.

Logo após sua passagem pelo time do Rio de Janeiro, Leônidas disputou duas Copas do Mundo. Pela Seleção, o meia participou de 5 jogos e fez 8 gols. Esteve presente em três vitórias, um empate e uma derrota.


Em sua trajetória por clubes, Homem-Borracha ainda jogou como SC Brasil, Botafogo, Flamengo e encerrou a sua carreira como jogador de futebol profissional no São Paulo em 1950. Quando encerrou a sua caminhada como atleta, seguiu trabalhando com futebol se tornando treinador. Porém comandou apenas o Tricolor Paulista entre 1950 a 1955.

Depois de alguns anos, Leônidas passou por problemas graves de saúde e acabou sendo internado na Clínica São Camilo, onde teve de passar seus últimos anos de vida. Foi então que no dia 24 de janeiro de 2004, Diamante Negro veio a falecer aos 90 anos de idade.
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