Sem receber, jogadores do Macaé sentam em campo no início do jogo contra o Madureira

Com informações da Agência FI
Foto: reprodução

Jogadores do Macaé protestando

Tão logo o árbitro João Batista de Arruda apitou para se respeitar um minuto de silêncio no duelo contra o Madureira, neste sábado, no Aniceto Moscoso, no Rio de Janeiro, pela décima rodada do Campeonato Carioca, os jogadores do Macaé se sentaram no gramado em protesto.

Eles não recebem há quatro meses. Ou seja, os atletas têm treinado e jogado, mas não ganharam nada ao longo de toda a temporada 2021. Não por acaso, o clube foi rebaixado neste sábado ao ser derrotado pelo Madureira por 4 a 2. O Macaé tem apenas um ponto e, faltando uma rodada, já não pode alcançar o Bangu (5).

Clube responde - Nas redes sociais, com direito a fotos, o Macaé se manifestou. Disse que o protesto é legítimo, mas ao invés de assumir a culpa, jogou a responsabilidade para a TV e para a Ferj.

"Enviamos ofício para a FERJ, que respondeu que deveríamos treinar em cidades que estivessem liberadas, porém o clube não recebeu, até o momento, nenhum pagamento referente às cotas de transmissão da TV, inviabilizando o pagamento das despesas com mudança de cidade durante a competição", diz parte da nota.


Confira a nota:
"A diretoria do clube respeita o posicionamento do nosso elenco que vem sendo prejudicado com a falta de treinamentos adequados!

Nosso município e os circunvizinhos, devido à pandemia, proibiram o uso de campos e similares por decretos.

Enviamos ofício para a FERJ, que respondeu que deveríamos treinar em cidades que estivessem liberadas, porém o clube não recebeu, até o momento, nenhum pagamento referente às cotas de transmissão da TV, inviabilizando o pagamento das despesas com mudança de cidade durante a competição.

Nossos atletas estão prejudicados no aspecto técnico e também financeiro sem o sagrado direito de recebimento de salários (que o clube não tem condições de arcar sem recebimento da única fonte do recursos do campeonato) e tem todo o direito de protestar, até mesmo pela patente ausência de isonomia técnico-esportiva que afeta um clube que não pode treinar por motivo de força maior.

Esperamos que esse protesto espontâneo e legítimo dos atletas produza a sensibilização dos órgãos competentes da administração do futebol carioca e também dos clubes co-irmãos de modo a serem imediatamente adotadas as providências para minimizar nossas dificuldades!".
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