Por Agência Futebol Interior
Foto: arquivo
Marinho teve o auge na carreira defendendo o Bangu
A semana começou com uma notícia muito triste para o futebol brasileiro. Faleceu nesta segunda-feira, aos 62 anos, o ex-atacante Marinho, que se destacou com as camisas de Bangu, onde foi vice-campeão brasileiro e conquistou a Bola de Ouro da Revista Placar, em 1985, Atlético Mineiro e Botafogo.
Marinho estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Alberto Cavalcanti, em Belo Horizonte, desde abril por conta de uma infecção no pâncreas. O ex-jogador, porém, já vinha com a saúde um pouco debilitada, tanto que, antes de ser internado, realizou três cirurgias recentes. Ele teve câncer de próstata, pancreatite e problema no estômago.
Biografia - Ídolo por onde passou e irreverente, conhecido por seus dribles e comemorações de gols, o ponta-direita Marinho, extremamente habilidoso e rápido, surgiu no Atlético Mineiro, em 1976, ano em que disputou a Olimpíada de Montreal.
No Bangu, atingiu o auge da carreira, ao ser eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 1985, no qual o time carioca perdeu a final para o Coritiba, e foi convocado para a seleção brasileira pelo técnico Telê Santana. Ele também foi vice-campeão carioca.
Em 1988 e 1989, Marinho atuou pelo Botafogo e foi bicampeão carioca, mas sua carreira já entrava em declínio por conta de inúmeros problemas pessoais, entre os quais, uma tragédia familiar. O jogador viveu derradeiro episódio a 12 de fevereiro de 1988, quando seu filho Marlon, de um ano e sete meses, morreu afogado na piscina de sua mansão, em Jacarepaguá, enquanto ele concedia uma entrevista a uma emissora de televisão a poucos metros do acidente.
Depois, chegou a voltar ao Bangu e rodou o país, passando por América de São José do Rio Preto, Pavunense, Entrerriense, São Cristóvão e Americano. No exterior, defendeu o San Jose, da Bolívia. Em 1996, em sua quarta passagem pelo Alvirrubro, encerrou a carreira.
0 comentários:
Postar um comentário