Baltazar - O 'Artilheiro de Deus' no Atlético de Madrid

Por Lucas Paes

Baltazar marcou muitos gols com a camisa do Atlético de Madrid, onde foi artilheiro de La Liga

Completando 60 anos neste dia 17 de Julho, Baltazar foi um dos principais atacantes do futebol brasileiro nos anos 1980. O "Artilheiro de Deus" fez parte de um dos melhores times da história do Grêmio e teve passagens boas por Flamengo, Palmeiras e até no Atlético Goianiense. Jogou também na Espanha, onde em 1988 chegou ao Atlético de Madrid, depois de boa passagem pelo Celta de Vigo.

Baltazar tinha o apelido pois fez parte de uma geração de jogadores que se auto-denominava "atletas de Cristo". O atacante nunca escondeu de ninguém sua fé cristã, sendo frequentador da igreja presbiteriana. Ele costumava afirmar que tudo em sua carreira ocorreu devido à Deus, inclusive dizendo que quando marcava gols era pois Deus quis e quando não marcava gols era pois Deus não quis. Após a aposentadoria, seguiu sendo um dos maiores divulgadores dos "Atletas de Cristo".

Chegou aos Colchoneros na temporada 1988/1989. Antes, havia sido artilheiro da La Liga com 34 gols pelo Celta. Repetiria o feito em Vicente Calderón, onde logo na primeira temporada foi de novo artilheiro do Camepeonato Espanhol, marcando 35 gols no total. Era a segunda vez que ganhava o "Troféu Pichichi". Foi também um dos maiores artilheiros da Europa naquele ano. Até hoje, tem posição alta entre os maiores artilheiros da La Liga por clubes. Sua excelente temporada o levou para a Copa América, onde foi campeão pelo Brasil.

Belo gol de Baltazar diante do Real Madrid

Mesmo os números altíssimos não foram suficientes para garantir uma posição como titular Colchonero na temporada 1989/1990. Acabou preterindo e perdendo a vaga de titular naquele biênio, ainda assim marcando 18 gols ao longo da temporada. Foi uma opção de Javier Clemente quando chegou ao Atlético de Madrid. Seus gols o garantiram como terceiro maior goleador de La Liga, apesar de ser reserva.

Começou a temporada 1990/1991 no Atleti, mas acabou deixando o clube pela porta dos fundos. Com a chegada de Schuster aos Colchoneros, acabou preterido e deixado de lado, indo parar no Porto na metade da temporada. Ainda assim, terminou sua passagem pelo Atleti com 61 gols em 93 jogos. Chegava já na parte final de sua carreira futebolística. Após jogar pelos Dragões, ainda teve passagens por Rennes e Goiás, antes de encerrar a carreira jogando no Kyoto Sanga, do Japão, em 1996. 
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