Por Lula Terras
Fotos: divulgação CBF
Futebol brasileiro deve ficar nas mãos de Rogério Caboclo, indicado de Del Nero
O prazo do afastamento de Marco Polo Del Nero do cargo de presidente da CBF, imposto pela Fifa, deve vencer nesta quinta-feira, dia 15. Porém, a pena ser ampliada até 30 de abril, tempo que a entidade que comanda o futebol mundial, tem para anunciar uma punição definitiva ao cartola. Ele é acusado de participação em grandes escândalos no âmbito do futebol, assim como seus antecessores, Ricardo Teixeira e José Maria Marin, este cumprindo pena, nos Estados Unidos.
Este quadro coloca em suspenso a eleição que definirá o novo comando da CBF, e conseqüentemente, o futuro do futebol brasileiro, que não vive seus melhores momentos. Sua convocação deve ser feita, pelo presidente interino, Antonio Carlos Nunes e pode acontecer entre abril deste ano até abril de 2019, dependendo do andamento do processo que corre na Fifa.
Tido como candidato natural, Del Nero deve ficar fora do novo quadro diretivo, mas vem articulando, para que tenha um candidato único, e no comando uma pessoa próxima a ele, no caso, Rogério Caboclo, que ocupa o cargo de diretor executivo de gestão da entidade. O presidente da Federação Paulista de Futebol, que sucedeu Del Nero na entidade estadual, Reinaldo Carneiro Bastos, chegou a ensaiar uma candidatura, mas sem conseguir as assinaturas suficientes das federações e clubes, desistiu de disputar o pleito.
Del Nero, acusado de corrupção, está afastado da CBF pela Fifa
Para dar uma apimentada no processo, o ex-jogador e senador pelo Rio de Janeiro, Romário chegou a se lançar como candidato à sucessão, sob o argumento de ter sido ele, no exercício do mandato tanto como deputado federal, como senador, aquele que lutou vigorosamente contra o que ele define, como a quadrilha instalada na entidade, portanto, legítimo candidato. Outros atletas também foram colocados, como fortes candidatos, caso de Zico e Ronaldo Fenômeno, mas, até o momento, não passaram do campo de especulações, talvez esperando que as eleições sejam marcadas para definir como será sua participação.
Enfim, fica a torcida para que a entidade reencontre seu caminho, e que na direção, sejam colocados dirigentes, verdadeiramente compromissados com o resgate do futebol brasileiro. Na torcida, também para que, o reflexo disso seja notado durante a Copa do Mundo, na Rússia, que nossa participação seja de grandes vitórias, e não aconteçam novos vexames, como os ocorridos em 2014, como as derrotas por 7 a 1, para a Alemanha, e de 3 a 0, para a Holanda, de triste lembrança.
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