Por Lula Terras
Sandro Meira Ricci voltou atrás em uma marcação por pênalti
Na rodada do último final de semana do Campeonato Brasileiro da Série A, mais uma vez surgiu a hipótese da interferência externa ter influenciado no resultado de uma partida. Depois do jogo entre Santos e Flamengo, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil, que ficou evidente este tipo de interferência, no jogo entre Sport Recife e Vasco da Gama, disputado na Ilha do Retiro, que terminou no empate em 1 a 1, aconteceu caso semelhante.
A desmarcação de um pênalti, pelo árbitro Fifa, Sandro Meira Ricci, que favoreceria o time pernambucano, depois de ouvir o 4° árbitro do jogo, trouxe de novo o debate sobre a legalidade ou ilegalidade da interferência externa para a mudança de decisões, independentemente de ter havido ou não a infração. Para qualquer pessoa, em sã consciência, fica difícil de acreditar que, realmente este 4° árbitro tenha visto a irregularidade.
A colocação do 4° árbitro, durante a partida, na área externa do campo de jogo, e sempre, com muita gente em volta, só aumenta a desconfiança de que, alguém tenha passado a informação ao cidadão, que a repassou ao árbitro principal. Mesmo tendo esta desconfiança, nem pensar em fazer uma acusação, sob o risco de ser punido, como aconteceu com o presidente do Santos. Para os brilhantes juristas do Tribunal, pouco importa que tenha havido interferência e nem existe a preocupação de descobrir o autor. Importa sim, que os atingidos tem que absorver o prejuízo causado e, sob hipótese alguma fazer uma denúncia sem provas.
Para concluir, me dou o direito de parabenizar ao Quadro de Árbitros da CBF, que é o único invicto na atual temporada do Brasileiro da Série A, não passou um jogo sequer, sem cometer falhas, algumas até bem gritantes.
0 comentários:
Postar um comentário