Lionel Messi conquista mais um prêmio de melhor do mundo. Onde está a surpresa disso?

Por Lula Terras
Foto: Getty Images.com

Messi ganhou o sexto prêmio da FIFA

Saiu o Prêmio de Melhor do Mundo da FIFA 2019 e, ao contrário da edição anterior, não houve grandes surpresas. O destaque da atual edição foi a conquista pela sexta vez, como o melhor do mundo, o argentino Lionel Messi, principal atleta do Barcelona, que agora, conta com uma bola de ouro a mais, que seu principal rival, o português, Cristiano Ronaldo, da Juventus, da Itália. Com esta conquista Messi se iguala a nossa Rainha Marta, que em 2018 levou seu sexto prêmio. 

A referência da falta de surpresa deve-se à disputa de 2018, quando o franco favorito, Cristiano Ronaldo deixou de conquistar sua sexta bola de ouro e passar à frente de Messi, por ter perdido a disputa para o croata Luka Modric, que havia feito uma boa Copa do Mundo e isso parece ter influenciado os responsáveis para decidir o merecedor da premiação como o melhor do mundo, naquela temporada. Há quem garanta que a escolha deveu-se a total falta de condições de Messi, que atravessava uma temporada, bem abaixo de suas condições, mais por algumas contusões, que acabaram por atrapalhar seu desempenho nos jogos. 

Por outro lado, Modric, que levou a premiação, não vem realizando bons jogos, na atual temporada, a ponto de estar na reserva, do Real Madrid, e ter sido cogitado para integrar a relação de atletas disponíveis para a aquisição de Neymar, pela equipe espanhola. 

A meu ver, essa coincidência acaba, por colocar em cheque, os critérios adotados pela entidade máxima do futebol, para a definição da premiação. Ao que parece a FIFA realiza consultas, com treinadores, capitães de seleções e jornalistas, para eles apontarem o merecedor. Se for uma consulta simples, sem critérios técnicos, entendo ser uma fórmula viciada, independentemente dos atletas atravessarem uma boa ou má fase, pois os nomes são sempre os mesmos, fora alguma exceção, o que anima os torcedores de futebol, que não estão no rol de fãs de Ronaldo e Messi. E há uma "pulga atrás da orelha". O capitão da Seleção da Nicarágua, Juan Barrera, disse não ter votado no argentino, ao contrário do que foi divulgado

Não seria o caso de se criar um escalte, forma aportuguesada do software scout, específico para essa finalidade muito utilizado nos meios esportivos, para análises técnico-táticos coletivos e até individual dos atletas. Entendo ainda que essa ferramenta deveria estar disponível, periodicamente, para a avaliação e acompanhamento, por parte da imprensa especializada, para que a escolha seja mais justa e sem grandes surpresas.
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