Por Lula Terras
Foto: Rodrigo Oliveira / Agência RBS
O Consórcio Patrimônio São Paulo já assinou contrato com a Prefeitura
O presidente José Carlos Peres, ao que parece, ainda não desistiu de seu sonho de tornar o Pacaembu, em estádio do Santos, uma de suas promessas de campanha para comandar o clube. Depois de participar do edital de Licitação, no início do ano, como integrante do Consórcio Arena Pacaembu, que ficou em 2º lugar, Peres anunciou no início desta semana, que está negociando com o Consórcio Patrimônio SP, vencedor da contenda, e com um contrato assinado com a Prefeitura de São Paulo, para a concessão do equipamento público, por 35 anos.
Segundo o dirigente já existe um acerto com a Progen, integrante do Consórcio vencedor que, só falta discutir o modelo de participação, uma vez que a idéia da Progen e da Savona é que a Bandeira seja do Santos. Só que, esse detalhe tem que ser confirmado pelos integrantes do Consórcio, pois o que tem saído na imprensa, nada tem sido dito, sobre um acerto com apenas um clube.
Outro detalhe, também relevante e a intenção do consórcio vencedor de demolir o tobogã, e construir no local um prédio comercial, para melhorar seus rendimentos. Feito isso, sem o tobogã, que pode receber, cerca de 13 mil torcedores durante os jogos, a capacidade total do estádio deve cair de 39 mil para 26 mil pessoas, pouco mais do que vem sendo divulgado pelo próprio dirigente, sobre o projeto Retrofit na Vila Belmiro, que irá ampliar a capacidade do estádio para até 23 mil pessoas.
Desta forma só vejo haver vantagem na utilização do Pacaembu, se o clube não assumir responsabilidade financeira para sua manutenção e sim, apenas pelo uso dos equipamentos disponíveis. Agora, quais os percentuais de arrecadação, isso deve ser discutido entre os representantes do Santos e do Consórcio.
Só para lembrar. A Licitação para a concessão do Pacaembu foi definida no início do ano, e o Santos integrou, junto coma Universidade do Brasil e a Construcap, o Consórcio Arena Pacaembu, que ficou em 2º lugar. O vencedor foi o Consórcio Patrimônio SP formado pelas empresas Progen de Engenharia e Savona Fundos de Investimentos.
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