Colecionando polêmicas, o VAR deve ser repensado para o bem do futebol

Por Lula Terras
Foto: Daniel Vorley/Folhapress

Polêmicas colocam o VAR em xeque

Mais uma rodada do Campeonato Brasileiro, e para não perder o costume, mais polêmicas envolvendo o Sistema de Árbitro de Vídeo, também conhecido por VAR, também utilizado em outros países, onde ocorrem erros, mas sem grandes polêmicas e as decisões são respeitadas, por atletas e torcedores. Aqui, apesar de se tratar de uma iniciativa interessante, o VAR tem contra si, uma regulamentação confusa, que precisa ser revista, com discussões abertas aos clubes e atletas, além de ampla divulgação, para que os torcedores também saibam o que está acontecendo. 

A situação é tão complicada que, até algumas decisões acertadas, se tornam motivo de piadas, como a marcação do impedimento feijoada, quando partes do corpo, como joelho, tornozelo, entre outras, do atacante estiver à frente do último defensor. Também na confirmação ou não do gol, o sistema tem sido de grande utilidade, para o bem do futebol. 

Por outro lado existem situações no jogo, principalmente, quando requer uma interpretação é que o bicho começa a pegar, principalmente, na marcação de pênalti, quando a bola bate na mão ou braço de um defensor, dentro da área. A situação é tão confusa que não é raro ver atacantes chutar a bola, propositalmente em direção ao braço de um defensor. 

Eu, como sou do tempo em que a infração é caracterizada pela máxima que diz, mão na bola é pênalti, bola na mão, não. Daí não tem como engolir essa novidade, que podemos definir como pênalti cavado. A prática é tão costumeira, que tem obrigado os defensores a colocar suas mãos, atrás do corpo para evitar serem surpreendidos, por mais esta malandragem no futebol brasileiro. 

Mesmo com todos os problemas, ainda acredito que o VAR possa ser útil ao futebol, assim como, outros sistemas que são utilizados, com sucesso, em outras modalidades, como no voleibol e tênis de campo. Por ser partidário de toda a crítica ser precedida por sugestões, eu acredito que possam fazer uma mescla entre esses sistemas para chegar, ao menos, perto do ideal. Assim como no desafio do vôlei e do tênis a averiguação das irregularidades deve ser feita, por solicitação dos treinadores, com um limite estabelecido de pedidos. Com isso, o VAR passaria a ser operado, apenas por editores de imagens, com todos os recursos técnicos necessários e não mais, teríamos a participação de árbitros para decidirem, entre eles, o que é certo e o que é errado. Fica a sugestão.
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