A estreia de Raí pelo Tricolor Paulista

Com informações do site oficial do São Paulo FC

Raí, no início de sua carreira no Tricolor: demorou, mas virou ídolo da torcida

Um dos maiores ídolos da história do São Paulo e hoje dirigente no clube, Raí marcou época com a camisa Tricolor, conquistando tudo o que era possível no time. Esta história começou no dia 18 de outubro de 1987, no Estádio Olímpico, quando diante do Grêmio (1 a 0), o Terror do Morumbi escreveu o seu primeiro capítulo na história do São Paulo e iniciou uma trajetória que está eternizada no Tricolor.

Raí veio do Botafogo de Ribeirão Preto, em 87 (com uma rápida passagem pela Ponte Preta, em 1986), e demorou um pouco para brilhar, pois tinha o estigma de jogador lento. No entanto, o tempo mostrou a importância que o meia teria na equipe são-paulina.

Sob o comando de Cilinho, então, surgiu a primeira oportunidade. “Cheguei contundido ao São Paulo e demorei alguns meses para estrear. E, obviamente, estava muito ansioso. A responsabilidade era grande, porque tinha que substituir o Careca. Isso me deixou ainda mais ansioso. Chegar ao clube foi um sonho realizado, então não queria perder esta oportunidade”, recorda.

“O clima no São Paulo era como eu sempre sonhei e imaginava. E lembro que foi uma emoção especial estrear. Consegui controlar o nervosismo e comecei a minha história no clube”, acrescenta Raí, que mais tarde tornou-se o capitão e virou uma espécie de símbolo do time que ganhou quase tudo em 91, 92 e 93. Depois, jogou na França e voltou ao Tricolor em 1998 para encerrar sua carreira em 2000.

No período em que esteve no São Paulo, somando as duas passagens, Raí disputou 395 jogos e balançou as redes 128 vezes. No currículo, além das Libertadores, participou das conquistas dos Campeonatos Paulistas de 1989, 1991, 1992, 1998 e 2000, do Brasileiro de 1991 e do Mundial Interclubes de 1992.

“Vivi vários momentos marcantes, como a invasão da torcida no campo após a conquista da Libertadores de 1992, que foi emocionante. Foi o início de uma nova era. A final contra o Barcelona, no Mundial, e os três gols contra o Corinthians, em 1991, também foram especiais. A final do Campeonato Paulista de 1992, contra o Palmeiras, também foi histórica”, relembra.

Raí se despediu, em sua primeira passagem pelo clube, goleando o Santos por 6 a 1. Em 1998, ele voltou ao Tricolor e, logo de cara, foi campeão. Marcou o primeiro gol do segundo jogo da final contra o Corinthians (3 a 1 para o São Paulo) e comemorou mais um título em sua carreira.

“Parei de jogar em 2000. Já são 17 anos sem vestir esta camisa, mas a cada reencontro com a torcida tenho a certeza de que foi uma passagem que entrou para a história do São Paulo. A minha relação com o clube é cada vez mais profunda. Sinto muita saudade da relação com o torcedor. Sempre que vou ao estádio lembro daquela alegria da torcida, e isso me emociona. Sentir aquela paixão será sempre mágico, porque guardo boas lembranças. Foi um privilégio ter feito parte desta história”, revela.

Agora, fora dos gramados e eternizado na história do São Paulo, Raí integra o Conselho de Administração, órgão criado para auxiliar o presidente na tomada de decisões estratégicas. “É uma nova etapa na minha história no São Paulo, agora com uma função fora do campo”, finaliza.

RAÍ
Jogos disputados pelo SPFC: 395
Estreia: 18/10/1987
Último jogo: 22/07/2000
Gols marcados no SPFC: 128
Nascimento: 15/05/1965. Ribeirão Preto (SP).
Títulos conquistados no SPFC: Campeão Paulista em 1989, 1991, 1992, 1998 e 2000; Campeão Brasileiro em 1991; da Campeão da Taça Libertadores da América em 1992 e 1993; Campeão Mundial Interclubes em 1992.
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