Célio Lúcio relembra bicampeonato da Copa do Brasil pelo Cruzeiro

Com informações do site oficial da CBF

Célio Lúcio atuando pelo Cruzeiro, nos anos 90, com Vitor e cercado por Roger
(foto: arquivo Cruzeiro)

Multicampeão, Célio Lúcio tem um espaço reservado na galeria de ídolos do Cruzeiro e na história da Copa do Brasil. O ex-zagueiro conquistou a competição mais democrática do país pela Raposa duas vezes. Em 1993, o primeiro título: uma vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio sagrou o clube mineiro como campeão. Depois, em 1996, uma nova vitória por 2 a 1, mas desta vez em cima do Palmeiras, seu ex-clube, e rival nesta quarta-feira (26) pela Semifinal da atual edição do torneio.

No Cruzeiro, Célio faz parte de um seleto grupo de ídolos: é um dos nove atletas em toda a história do clube a conquistar a Copa do Brasil duas vezes. Mas, neste ano, pode ser ultrapassado caso o sexto troféu de campeão chegue em Belo Horizonte (MG). O goleiro Fábio também é um dos jogadores com duas taças e pode se isolar como o maior vencedor da competição, se a Raposa levar o título desta temporada. Em entrevista ao site da CBF, o ex-atleta e atual auxiliar técnico da equipe Sub-20 do Cruzeiro confessou que perder essa liderança para o goleiro está longe de ser um problema.

"Eu fico lisonjeado porque eu tive a oportunidade de ganhar duas Copas do Brasil pelo Cruzeiro e vou ficar feliz se o Fábio me passar porque trabalho dentro do clube e quanto mais títulos ganhar, melhor para gente. A gente vê um grande ser humano, um grande atleta, um exemplo para todos nós aqui na Toca, um líder nato. Ele está batendo todos os recordes do Cruzeiro e tomara que ele bata mais esse. Eu vou me alegrar muito se o Fábio se tornar o maior vencedor da Copa do Brasil aqui", ressaltou.

Célio chegou na Toca da Raposa aos 14 anos, ainda nas categorias de base, e permaneceu por mais dez anos no clube até ser emprestado para o Palmeiras em 1995, depois de conquistar a Supercopa da Libertadores (1992), a Copa do Brasil (1993) e dois Campeonatos Mineiros (1992 e 1994). Permaneceu durante um ano em São Paulo e, logo na volta, reencontrou seu ex-clube na final da Copa do Brasil. Em 1996, com todos os requisitos para uma grande final emocionante, a primeira partida, no Mineirão, terminou empatada em 1 a 1, deixando a decisão para a partida final. Com o antigo Palestra Itália como palco, o Palmeiras abriu o placar logo no início da partida e tomou o empate 20 minutos depois. Mas, no final da partida, a Raposa virou o jogo e levou mais uma taça para casa. Voltando para o confronto atual, Célio acredita que vai ser mais um encontro equilibrado, de muitas emoções e sem favorito.

"A conquista de 1996 foi mais especial para mim porque eu estava vindo do Palmeiras. Foi um ano super importante que somou muito na minha carreira. Voltando para hoje, é jogo de coração forte, de muita tensão, concentração, poucos erros e intensidade muito alta. Eu creio que não há um favorito porque as duas equipes estão muito iguais. O Felipão chegou com a metodologia dele e o time assimilou rápido. O time do Cruzeiro já tem o modelo de jogo do Mano na cabeça. Vai ser um jogo muito legal de ver. Meu coração é cruzeirense e a gente vai estar torcendo para conseguir mais uma vaga na final", analisou.

Célio Lúcio trabalha atualmente na comissão técnica do Sub-20 do Cruzeiro
(foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

História atual - Célio integra a comissão técnica da equipe Sub-20 do Cruzeiro desde agosto de 2011 e conquistou, até o momento, o Campeonato Brasileiro (2012 e 2017) e o Campeonato Mineiro (2013, 2014, 2015 e 2016). Ele credita grande parte desse sucesso da base ao convívio semanal com a equipe profissional já que, constantemente, as equipes treinam parte técnica e tática juntas, na Toca da Raposa. Segundo o multicampeão, a troca de experiência entre jogadores e comissão técnica é fundamental no crescimento da categoria de base.

"Esse convívio é extremamente legal da parte do pessoal do profissional. A gente está sempre com o Mano e com o pessoal da comissão técnica trocando ideias. Eles têm dado uma abertura muito grande para o crescimento da base e pro nosso crescimento profissional. Então, esse relacionamento tem sido muito bom. Graças a Deus tem dado frutos ao Cruzeiro porque temos conseguido colocar atletas de bom nível no profissional", finalizou.
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