Nas quartas-de-final da Copa, quem pode se dar melhor nas jogadas aéreas?

Por Lula Terras

Gol de Fellaini contra o Japão: bola aérea pode resolver um jogo nas quartas
(foto: Getty Images.com/Fifa.com)

Com a classificação de Suécia e Inglaterra, na rodada de terça-feira, dia 3, já estão definidas as oito seleções para a disputa das quartas-de-final da Copa do Mundo, a ser realizada na sexta-feira e sábado, dias 6 e 7. O grande número de definições de jogos, por jogadas aéreas e por bola parada é um fator que tem chamado a atenção, e isto favorece, sobremaneira equipes mais altas, como as europeias, que se utilizam muito deste tipo de recurso em seus esquemas táticos. 

Tive a preocupação de fazer uma pesquisa na internet para pegar mais informações sobre isso, e descobri a existência de um levantamento feito pelo Observatório Futebol, cuja sigla é CIEN, com a anuência da FIFA. No levantamento fiquei sabendo, nesta edição de 2018, da Copa do Mundo, a média de altura é maior que as edições anteriores, e que a Sérvia tem o maior média de altura, de 185,6, e a Arábia Saudita, a menor com 176,2. 

Com isso tomei a liberdade de selecionar as oito seleções classificadas para a nova fase e que esquemas táticos, onde a jogadas aéreas, ou de bola parada podem definir as partidas. Os suecos podem ser definidos como os gigantes das quartas-de-final, por ter a média de 185,2, seguidos de perto, pelos croatas, com 184,9. Entre os mais baixos, o destaque é o Uruguai, que alcança a média de 179,8, seguido do Brasil, com 180,4 e França, com 180,5.

Mas há dados interessantes. A Bélgica, um time conhecido por jogadores talentosos, com toque de bola, se vendo em uma situação complicada diante do Japão, usou e abusou das bolas aéreas para virar o marcador e se garantir nas quartas. O Uruguai, que como dito acima, tem a média de altura mais baixa entre as oito seleções que ainda estão vivas no Mundial, já fez alguns gols de bolas alçadas na área, principalmente por ter jogadores bons neste tipo de lance, como Gimenez, Godin e Cavani.

Talvez esses dados não sejam definitivos, quanto a obtenção de bons resultados, a partir de agora, pelas equipes participantes, mas, a título de contribuição, segue a relação as oito seleções, com as respectivas média de altura: Brasil (180,4); Inglaterra (182,1); Uruguai (179,8); Bélgica (183,8); Suécia (185,2); França (180,5); Croácia (184,9); e Rússia (184,3).
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