1962 - O Santos era campeão da Libertadores

Com informações do site da FPF

Em pé: Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gylmar e Mauro
Agachados: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe

Em sua 13ª participação na Libertadores, o Santos comemora, nesta quarta-feira (30), o aniversário de 55 anos da primeira vez em que conquistou a América. Um dos maiores centroavantes da história do futebol, Coutinho, que foi artilheiro do time alvinegro naquela campanha, relembrou a conquista, mais de meia década depois. Para o ex-jogador, as lembranças daquele título são incomparáveis.

“O Santos já tinha sido campeão paulista, conquistou uma série de títulos com aquele time. Mas, depois da Libertadores, foi ao Mundial. Tem uma história a mais por trás, um significado além de campeão”, disse.

A trajetória do time da Vila Belmiro não foi fácil naquela edição do torneio continental, segundo Coutinho. Na fase de grupos, enfrentou equipes tradicionais, como Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI, e passou como líder do Grupo 1 – com três vitórias, um empate e 20 gols marcados. Pelas semifinais, mais uma vez o grupo comandado por Pelé enfrentou a Universidad Católica. Com um empate e uma vitória, o clube praiano garantiu presença na final.

“Fomos bem, mas foi um campeonato difícil. Não eram partidas fáceis. Muito pelo contrário, disputamos partidas difíceis. Foi uma cooperação de todos os jogadores. Todo mundo teve sua participação na glória”, relembrou Coutinho.

Notícia do título do Peixe

Final - Foi contra o Peñarol-URU, em três confrontos, que o Santos coroou sua conquista. Primeiro, em terras uruguaias, no estádio Centenário, em Montevidéu, venceu por 2 a 1. No jogo da volta, na Vila Belmiro, contra todas as expectativas, sofreu uma derrota por 3 a 2 (a famosa noite das garrafas).

Então, a decisão ficou para a última partida, em campo neutro, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina. Lá, o Santos não deu chances ao Peñarol, vencendo por 3 a 0. O gol que abriu o placar foi marcado por Coutinho, aos nove minutos, mas considerado contra, por conta de um desvio do zagueiro Caetano. O ex-centroavante recebeu pela esquerda, se infiltrou na zaga e bateu de canhota, cruzado. O defensor uruguaio tentou salvar e empurrou para o fundo das redes.

“Eu chutei para o gol, a bola bateu no pé dele, e deram gol contra. Muito tempo depois confirmaram que o gol foi meu, mas isso não muda nada. Mesmo se não tivesse sido eu a chutar aquela bola, ficaria feliz da mesma forma com o título. O importante é que fomos campeões”, finalizou Coutinho.
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