Por Lucas Tavares
No Beira-Rio, em Porto Alegre, aconteceu uma das brigas que chamaram a atenção
As recentes manifestações de violência nas dependências dos estádios de Vasco da Gama e Internacional reforçam o que está cada vez mais evidente. A era do “romantismo” no futebol acabou. Os espetáculos pacíficos dos anos 80 já não são mais vistos hoje em dia. Em um âmbito em que bate-se na mesma tecla de que o futebol é um reflexo da sociedade brasileira, é clichê nas mesas de debate esportivo ao redor do país. As perguntas que todos se fazem são: até quando? Não haverá punição? Cadê o STJD? Cadê o Ministério Público?
A questão: a responsabilidade é jogada de um lado para outro, e a sensação de impunidade está sempre presente nas sentenças dadas aos réus em questão. Em São Paulo, por exemplo, não se pode levar bandeiras, mastros, tambores, entre outros artefatos, graças ao instinto de carnificina que, principalmente, os torcedores de organizadas possuem ao se digladiar nas ruas, estradas, estádios. Qualquer lugar é palco para a selvageria.
Os fatos são recorrentes, a cada jogo, o futebol é desculpa para a confusão. Ir ao estádio é difícil, sabendo que estas pessoas estarão no mesmo local. Discutir sobre este tema é cada vez mais cansativo porque literalmente nada acontece e não há previsão de acontecer. O futebol brasileiro está caminhando para que liminares judiciais sejam mais representativas e importantes do que cartões amarelos e vermelhos, que são fatos do jogo.
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