Atlético Nacional e Colômbia - Obrigado! Gracías!

Estádio Atanazio Girardot lotado para a homenagem (foto: Luis Benavides / AP Photo)

O que aconteceu na noite desta quarta-feira, dia 30 de novembro, no Estádio Atanazio Girardot, em Medellin, na Colômbia, foi um dos fatos mais bonitos de todos os tempos. No mesmo horário que estaria sendo realizado o jogo entre Atletico Nacional e Chapecoense, que seria a final da Copa Sul-Americana, mais de 40 mil torcedores Verdolagas lotaram o seu campo para homenagear atletas, membros da comissão técnica, dirigentes do time brasileiro, jornalistas, convidados e tripulação que foram vítimas do acidente aéreo desta terça-feira, dia 29.

Em um ato de solidariedade único na história deste planeta, foi realizado uma homenagem à memória de todas as vítimas. As ruas próximas do estádio também ficaram lotadas, todos querendo mostrar sua solidariedade ao acontecido.

Todos estavam de branco e acenderam velas em memória das vítimas. Todos os discursos foram emocionados e foi comum as pessoas chorarem a cada minuto. Era um momento triste, é claro, mas que a solidariedade e o carinho dos colombianos e de todo o mundo está fazendo com que a dor seja mais suportável.

Belo ato na Arena Condá

Um dos momentos mais belos foi quando os torcedores colombianos começaram a ecoar o cântico tradicional da Chapecoense: "Eeeee, vamo vamo Chape"... foi impossível ficar inerte ao presenciar esta cena. Todos estavam emocionados! Foi uma aula de solidariedade dada pelos colombianos nesta quarta-feira.

Ao mesmo tempo, na Arena Condá, em Chapecó, os torcedores da Chape também fizeram um ato em homenagem à delegação. Também foi belíssimo e emocionante. Outras agremiações pelo mundo também prestaram suas homenagens, todas com grande valor, mas o que os colombianos fizeram nesta noite ficará marcado na história.

Foi uma noite inesquecível. O Atlético Nacional entra na história por sua postura, mostrando que o futebol é muito mais do que 22 jogadores correndo atrás de uma bola. O clube colombiano ainda vai disputar o Mundial de Clubes neste ano e terá a minha torcida. Mas, com certeza, eles já conquistaram o planeta com sua postura e isto vale mais do que qualquer troféu!

OBRIGADO!!! GRACÍAS!!!

A passagem de Muricy pelo America

Muricy comemorando gol com os companheiros de America

Um dos técnicos mais vitoriosos do futebol brasileiro, Muricy Ramalho teve também uma sólida carreira como jogador de futebol. Titular do São Paulo Futebol Clube nas principais conquistas do clube na década de 70, o jogador também defendeu o Puebla, do México, até 1985, quando pendurou as chuteiras. Porém, um ano antes, Muricy teve uma rápida passagem pelo America do Rio de Janeiro.

Muricy chegou ao Mecão, emprestado pelo clube mexicano, para a disputa do Campeonato Carioca. O clube da Tijuca queria conquistar o título estadual que não vinha desde 1960 e contava também com um ex-companheiro de Muricy no São Paulo: o goleiro Valdir Perez.

O atual comentarista do SporTV estreou no Rubro no feriado de 7 de setembro de 1984, entrando aos 30 minutos do segundo tempo, no lugar de Vagner) no confronto contra o Flamengo no Maracanã. Não teve muita sorte, já que o America foi derrotado por 1 a 0, gol do centroavante Nunes.

Sendo apresentado

Na primeira partida como titular, em 14 de outubro, ele deu sorte à equipe: 3 a 0 no Friburguense, em partida disputada no Andaraí. Moreno, duas vezes, e Vagner marcaram os gols do Mecão. Muricy foi substituído por Gaúcho, aos 31 minutos da segunda etapa.

Com Muricy em campo, o America só ganharia mais um jogo: contra o Goytacaz, por 1 a 0, em 15 de novembro. Nas outras partidas, derrotas para Olaria (2 a 1), Fluminense (3 a 1) e Botafogo (2 a 0), além de empates contra Volta Redonda (1 a 1), Americano (1 a 1) e Bangu (0 a 0), que foi sua última partida com a camisa do Rubro, em 25 de novembro.

No total, Muricy fez apenas nove jogos pelo Mecão, com duas vitórias, três empates e quatro derrotas, sem balançar as redes. Em seguida, o jogador voltou para o México, onde encerrou a carreira de jogador no ano seguinte.

Mário Sérgio - polêmico e brilhante

Mário Sérgio com a camisa da Seleção

O acidente aeronáutico que envolveu a delegação da Chapecoense que iria disputar a final da Copa Sul-Americana também teve como vítimas membros do cronismo esportivo, que estavam indo para Medellin cobrir a decisão. Entre eles estava o ex-jogador e atual comentarista do Fox Sports Mário Sérgio.

Mário Sérgio Pontes de Paiva nasceu no Rio de Janeiro, no dia 7 de setembro de 1950. Foi revelado pelo Flamengo, clube que defendeu entre 1969 e 1971, quando foi negociado com o Vitória da Bahia. Em Salvador viraria ídolo Rubro Negro e foi campeão baiano em seu primeiro ano no clube, em 1972. O sucesso no Nordeste fez com que ele voltasse ao Rio de Janeiro, para defender o Fluminense.

Pelo Vitória, em um Ba-Vi

No Tricolor Carioca, Mário Sérgio começou a demonstrar duas de suas principais características: o brilhantismo com a bola nos pés e a polêmica, brigando com adversários e não tendo papas na língua, dizendo sempre o que pensa. Foi bi-campeão Carioca, fazendo parte do grande time do Fluminense, mas em seguida, nas famosas trocas de Francisco Horta, foi parar no Botafogo, onde não teve o mesmo sucesso.

Em 1979, Mário Sérgio foi para a Argentina, jogar no Rosario Central. Como não teve sucesso por lá, logo voltou para o Brasil, mas desta vez no Rio Grande do Sul, para defender o Internacional. Pelo Colorado, Mário Sérgio foi campeão brasileiro e voltou a jogar o fino da bola. Sua atuações chamavam a atenção de todos.

Com Falcão pelo Internacional

Em 1981, o meia foi defender o São Paulo FC. Como estava em ótima forma, passou pela Seleção Brasileira, convocado por Telê Santana e não foi para a Copa de 1982, na Espanha, por muito pouco. A concorrência na posição era grande e o fato de o jogador ser polêmico e destemperado fez com que o treinador o preterisse.

Depois da Copa do Mundo, o futebol de Mário Sérgio teve uma queda e ele foi defender a Ponte Preta. Em 1983, o técnico Valdir Espinoza pediu para a direção do Grêmio contratar o meia e na final do Mundial Interclubes ele arrebentou: como os jogadores do Hamburgo marcaram forte o grande Paulo Cezar Caju, deixaram Mário Sérgio livre para ser o grande maestro da equipe naquele jogo. Aliás, o meia fez com que Renato Gaúcho brilhasse e fizesse os dois gols da vitória.

No São Paulo, passou a ser convocado para a Seleção

Novamente em alta com a grande atuação no Japão, o meia voltou ao Internacional e, em seguida, foi defender o Palmeiras, clube onde teve suas últimas chances pela Seleção Brasileira. Mário Sérgio ainda defenderia o Botafogo de Ribeirão Preto, o Bellinzona, da Suíça, e o Bahia, onde encerrou a carreira em 1987, com 37 anos.

Em seguida, Mário Sérgio teve uma rápida experiência como treinador do Vitória e foi para a televisão, virando um comentarista de sucesso na equipe da Rede Bandeirantes, que era forte no esporte. Além disso, o meia jogava pela Seleção Brasileira de Masters, iniciativa de Luciano do Valle com vários veteranos do futebol nacional. Dava gosto de ver os craques desfilando todo o talento naquela equipe.

No Grêmio campeão do mundo (o último agachado)

Em 1993, o Corinthians tirou Mário Sérgio da televisão e o fez treinador da equipe. Com nomes como Ronaldo, Rivaldo e Válber, o Timão não chegou à final do Brasileirão daquele ano, mesmo perdendo apenas um jogo em toda a competição. Depois desta experiência, Mário Sérgio alternava o trabalho de comentarista (além da Band, trabalhou na ESPN Brasil e SporTV) e de treinador, comandando uma boa parte dos clubes grandes e médios do futebol brasileiro, com destaque para sua passagem no São Caetano.

Antes da Copa de 2014, Mário Sérgio foi contratado pelo Fox Sports para comentar a competição pela emissora. Chegou a passar mal quando estava ao vivo em uma transmissão, mas se recuperou e vinha trabalhando até o dia da tragédia aérea no canal de televisão por assinatura. Faleceu com 66 anos

Chapecoense estará no coração de todo fã de futebol

Este time vai ficar na memória de todo fã do futebol. Valeu, Chape! (foto: Nelson Almeida / AFP)

Que dia triste! Um dia para reflexão. Em um único acidente de avião, na madrugada desta terça-feira, dia 29, boa parte do elenco da Chapecoense, que iria disputar o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na Colômbia, veio a falecer junto com a comissão técnica, dirigentes, convidados e membros do cronismo esportivo brasileiro, como Vitorino Chermont, Paulo Júlio Clement e o ex-craque Mario Sergio Pontes de Paiva.

A notícia veio como um furacão e realmente me abateu. É claro que demorou para cair a ficha e ainda quando veio as informações de que havia sobreviventes, a torcida era para que todos estivessem bem. Ledo engano, um acidente de avião normalmente é devastador e os poucos que sobreviveram são, na verdade, exceções.

E comecei a lembrar do que havia ocorrido com a Chapecoense neste 2016. Com certeza, é a melhor temporada da história do clube, que foi fundado em 1973. No primeiro semestre, o clube conquistou o seu quinto título catarinense da história. No Brasileirão, faltando apenas um jogo para encerrar a competição, o nono lugar marca a melhor campanha da agremiação em toda a história do campeonato.

Mas era na Copa Sul-Americana que a Chape, como é carinhosamente chamada, vinha fazendo história. Cuiabá, Independiente de Avellaneda, Junior Barranquilla e San Lorenzo foram eliminadas pelo time verde de Santa Catarina, que enfrentaria o Atletico Nacional de Medellin na grande final. Mas o destino quis que estes grandes atletas, junto com a comissão técnica, não pudessem estar presentes.

As homenagens foram enormes. Só para se ter uma ideia, o site do Corinthians ficou verde e o do Palmeiras negro, tudo por causa da Chapecoense. Clubes ao redor do mundo prestaram solidariedade e se colocaram à disposição para ajudar o time catarinense nesta hora tão difícil. Isto prova que o futebol é mais que um jogo e realmente mexe com a emoção das pessoas, inclusive com este que vos escreve, que passou o dia todo chocado e emocionado com o acontecido.

A comoção é tão grande que a Confederação Brasileira de Futebol adiou a final da Copa do Brasil, que seria realizada nesta quarta-feira e a última rodada do Brasileirão, que estava marcada para o domingo. Não há clima para a disputa com a bola rolando por estas terras. E a CBF tem razão.

Independente do que a Conmebol decidir (o Atlético Nacional já abdicou do título da Copa Sul-Americana), a Chapecoense já foi gigante e campeã! E, com certeza, seus jogadores estão agora abrilhantando os campos de futebol do Céu. Obrigado à todos e que descansem em paz!

Quem estava no voo:

Jogadores
1. Danilo (goleiro)
2. Gimenez (lateral)
3. Bruno Rangel (atacante)
4. Marcelo (zagueiro)
5. Lucas Gomes (atacante)
6. Sergio Manoel (meio-campista)
7. Filipe Machado (zagueiro)
8. Matheus Biteco (meio-campista)
9. Cleber Santana (meio-campista)
10. Alan Ruschel (lateral - sobrevivente)
11. William Thiego (zagueiro)
12. Tiaguinho (meio-campista)
13. Neto (zagueiro - sobrevivente)
14. Josimar (meio-campista)
15. Dener Assunção (lateral)
16. Gil (meio-campista)
17. Ananias (atacante)
18. Kempes (atacante)
19. Follmann (goleiro - sobrevivente)
20. Arthur Maia (meio-campista)
21. Mateus Caramelo (lateral)
22. Aílton Canela (atacante)

Demais convocados e comissão técnica
23. Caio Júnior (técnico)
24. Eduardo de Castro Filho, o Duca (auxiliar técnico)
25. Luiz Grohs, o Pipe (analista de desempenho)
26. Anderson Paixão (preparador físico)
27. Anderson Martins, o Boião (preparador de goleiros)
28. Dr. Marcio Koury (médico)
29. Rafael Gobbato (fisioterapeuta)
30. Cocada
31. Sergio de Jesus, o Serginho
32. Adriano
33. Cleberson Silva
34. Mauro Stumpf, o Maurinho (vice-presidente de futebol)
35. Eduardo Preuss, o Cadu Gaúcho (diretor)
36. Chinho di Domenico (supervisor)
37. Sandro Pallaoro
38. Cezinha
39. Gilberto Pace Thomas, o Giba (assessor de imprensa)

Diretoria
40. Nilson Folle Júnior
41. Decio Burtet Filho
42. Edir de Marco (diretor)
43. Ricardo Porto (diretor)
44. Mauro dal Bello (diretor)
45. Jandir Bordignon (diretor)
46. Dávi Barela Dávi (empresário)

Convidado
47. Delfim Peixoto Filho (vice-presidente da CBF e presidente da Federação Catarinense)

Imprensa
48. Victorino Chermont (Fox Sports)
49. Rodrigo Santana Gonçalves (Fox Sports)
50. Deva Pascovich (Fox Sports)
51. Lilacio Júnior (Fox Sports)
52. Paulo Julio Clement (Fox Sports)
53. Mario Sergio Pontes de Paiva (Fox Sports e ex-jogador)
54. Ivan Agnoletto (rádio rádio Super Condá)
55. Guilher Marques (Globo)
56. Ari de Araújo Júnior (Globo)
57. Guilherme Laars (Globo)
58. Giovane Klein (repórter da RBS TV de Chapecó)
59. Bruno Mauro da Silva (técnico da RBS TV de Florianópolis)
60. Djalma Araújo Neto (cinegrafista da RBS TV de Florianópolis)
61. Adré Podiacki (repórter do Diário Catarinense)
62. Laion Espindula (repórter do Globo Esporte)
63. Rafael Henzel (rádio Oeste Capital - sobrevivente)
64. Renan Agnolin (rádio Oeste Capital)
65. Fernando Schardong (rádio Chapecó)
66. Edson Ebeliny (rádio Super Condá)
67. Gelson Galiotto (rádio Super Condá)
68. Douglas Dorneles (rádio Chapecó)
69. Jacir Biavatti (comentarista RIC TV e Vang FM)

Tripulação
70. Miguel Quiroga (piloto)
71. Ovar Goytia
72. Sisy Arias
73. Romel Vacaflores (assistente de voo)
74. Ximena Suarez (aeromoça - sobrevivente)
75. Alex Quispe
76. Gustavo Encina
77. Erwin Tumiri (técnico da aeronave - sobrevivente)
78. Angel Lugo

1951 - O supercampeonato mineiro do Villa Nova

Em pé: Madeira, Arizona, Anísio, Vicente, Lito e Tão
Agachados: Osório, Vaduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho

Um dos times mais tradicionais do futebol mineiro é o Villa Nova, de Nova Lima, cidade que fica cerca de 20 Km de distância de Belo Horizonte. Apesar de hoje ser um time considerado 'pequeno', mas que sempre complica jogos para Atlético, Cruzeiro e América, o Leão do Bonfim já teve seus dias de equipe grande no cenário estadual.

Na década de 30, o clube conquistou o tetracampeonato Mineiro, entre 1932 e 1935. Porém, vamos falar da quinta e última conquista do clube no principal certame do futebol de Minas Gerais: o estadual de 1951.

O certame de 1951 do Mineiro contou com a participação de oito equipes: além do Villa Nova, jogaram Atlético, Cruzeiro, América, Siderúrgica, Metalusina, Sete de Setembro e Meridional. O regulamento previa dois turnos em pontos corridos. Caso houvesse empate em pontos de duas equipes ou mais, haveria o tie-break desempate.

O Villa Nova começou bem a competição, goleando o Sete de Setembro, no dia 22 de julho, por 4 a 0, vencendo o Atlético, que seria o grande rival naquele ano, por 3 a 2, o Metalusina, por 3 a 0, e o Siderúrgica (3 a 1). A primeira derrota foi para o Cruzeiro, por 2 a 1. Porém, a derrota não deixou a equipe baixar a bola, liderando a competição, sendo seguida por Galo e Raposa.

Outra foto do grande esquadrão do time de Nova Lima

O grande problema foi no segundo turno: derrotas para o Sete de Setembro e Atlético derrubaram a equipe para o segundo lugar, junto com o Galo. Em primeiro estava o Cruzeiro, um ponto na frente. Mas na última rodada, no dia 30 de dezembro, o Leão do Bonfim venceu o Siderúrgica por 3 a 2 e no clássico, deu Galo por 2 a 1. As duas equipes terminaram com 19 pontos e tiveram que ir para os confrontos desempates.

No primeiro jogo, em 13 de janeiro de 1952, igualdade no marcador: 1 a 1, com Tão abrindo o marcador para o Villa Nova e Aldinho empatando para o Atlético, que era comandado por Yustrich. No dia 24, outro empate, só que em 2 a 2, com o Atlético chegando a fazer 2 a 0, com Mauro Patrus e Lucas Miranda, mas Osório e Escurinho deixaram tudo igual.

O grande dia foi em 27 de janeiro. Mais de 20 mil pessoas lotaram as arquibancadas do Estádio Independência, em Belo Horizonte, e viram o gol de Vaduca, aos 5 minutos do segundo tempo, dar o título para a equipe dirigida por Pirão. Festa em Nova Lima, o Villa Nova ganhava o seu quinto título estadual. Aliás, um supercampeão! Depois, o Villa ainda conquistaria o primeiro Brasileiro da Série B, em 1971.

Vídeo do Baú do Esporte sobre a conquista do Leão do Bonfim

Ficha Técnica

ATLÉTICO MINEIRO 0 X 1 VILLA NOVA

Data: 27 de janeiro de 1952
Local: Estádio Independência - Belo Horizonte-MG
Público: 20 mil pessoas
Renda: Cr$ 211.300,00

Gol
Villa Nova: Vaduca, aos 5' do segundo tempo.

Atlético: Sinval; Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Antoninho, Mauro Patrus, Alvinho e Vavá - Técnico: Yustrich

Villa Nova: Arizona; Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho - Técnico: Prão

O Palmeiras que de fato é o campeão!

Gabriel Jesus foi peça importante no título do Verdão (foto: Ricardo Stuckert / CBF)

O Palmeiras sagrou-se campeão brasileiro de 2016 neste domingo, dia 27, ao derrotar a Chapecoense, por 1 a 0, gol de Fabiano, na Allianz Arena, em São Paulo. Mesmo se perdesse, o Verdão conquistaria o título com uma rodada de antecedência, já que o Santos FC foi derrotado pelo Flamengo, no Maracanã, por 2 a 0.

A torcida comemorou muito, já que o último título de campeão brasileiro do Verdão foi em 1994, na época das vacas gordas da Parmalat. Mas nem tem como contestar a conquista palmeirense. A equipe até não tem o futebol mais vistoso, o Santos joga com mais velocidade e é mais envolvente, e nem o que teve a melhor sequência, que foi do Flamengo na época do cheirinho. Mas o Palmeiras foi, com certeza, a equipe mais regular.

É claro que o fator financeiro ajudou. Ter um mecenas como presidente, Paulo Nobre, fez com que o clube fosse às compras e buscou no mercado as peças que precisava e isso desde o ano passado. Mas talvez o grande segredo da conquista esteja no banco de reservas: desde quando Cuca chegou para comandar o Verdão, a equipe conseguiu, finalmente, jogar o que o torcedor esperava.

Mas não fica só nisso: o Verdão tem um goleiro que é o líder do elenco, o experiente Fernando Prass. E quando ele machucou quando estava com a Seleção Olímpica, foi substituído muito bem por Jailson, que apesar de ter mais de 30 anos e boas passagens pelo interior de São Paulo, nunca havia atuado na Série A do Brasileirão.

Na defesa, o colombiano Mina veio para dar a segurança que a equipe precisava e olha que quando subia nas jogadas de bola parada, não era raro o zagueiro deixar o dele. Também não podemos fechar o olho para Dudu. O cara que joga com a camisa do Animal não tem o mesmo talento de Edmundo, mas com certeza tem muita garra, o que faz com que o número 7 esteja bem representado.

Mas não podemos falar deste time sem citar a maior revelação da base palmeirense nos últimos anos. Gabriel Jesus é a maior joia surgida no futebol brasileiro depois de Neymar e, com certeza, é o toque de talento que todo time campeão precisa ter. Uma pena que este foi o seu último jogo pelo Palmeiras em casa, pois se apresenta logo após o Brasileirão ao Manchester City.

Aliás, falando da base palmeirense é algo que deve ser ressaltado. Anos atrás, era senso comum dizer que o Palmeiras era, entre os grandes do estado, o que menos revelava, mas a situação vem mudando. Além de ter revelado Gabriel Jesus, o clube conquistou neste ano os títulos paulistas no Sub-11, Sub-13 e Sub-15.

Agora o Palmeiras vai trabalhar o elenco para a Copa Libertadores de 2017, pensando principalmente em como substituir o garoto Gabriel Jesus. É claro que entra como favorito na competição, apesar dos últimos resultados dos brasileiros no certame. Mas a tendência é que o time cresça ainda mais.

Tricolor goleia Capivariano e coloca uma mão no troféu do Paulista Sub-20

Fotos: Miguel Schincariol / São Paulo FC.net

O São Paulo fez um grande jogo e abriu grande vantagem para a segunda partida

O São Paulo largou na frente do Capivariano na final do Campeonato Paulista Sub-20. Sob olhares de Rogério Ceni, que acompanhou a partida no Centro de Formação de Atletas de Cotia, o time tricolor venceu o jogo de ida da decisão por 4 a 0. Com a goleada, os são-paulinos podem até perder por três gols de diferença no jogo de volta, no próximo domingo, na Arena Capivari, que ficam com o título da categoria.

O São Paulo dominou o primeiro tempo com posse de bola e criava as principais chances para abrir o placar. Sem conseguir equilibrar as ações, o Capivariano apostava em contra-ataques, mas não conseguia responder com a mesmo perigo. Depois de desperdiçar algumas chances, principalmente em boas defesas do goleiro Hudson, o São Paulo abriu o placar aos 33 minutos, com Caíque aproveitando cruzamento da esquerda.

Os visitantes só responderam no final da primeira etapa, quando Gabriel aproveitou bola disputada na área e conseguiu acertar a trave, assustando a defesa tricolor, mas a reação parou por aí e o jogo se encaminhou para o intervalo com vantagem do São Paulo.

O Tricolor fez três gols na segunda etapa

No início do segundo tempo, aos 10 minutos, o time da casa ampliou com Pedro Bortoluzo. O atacante aproveitou cruzamento de Foguete e marcou, de cabeça, o segundo gol do São Paulo. Seis minutos mais tarde, Shaylon ampliou. Auro fez bela jogada individual e arriscou para o gol. Hudson deu rebote e o meia são-paulino apareceu livre para estufar as redes.

No último minuto, o São Paulo ainda fechou a goleada em cobrança de pênalti de Pedro Bortoluzo, que garantiu o grande resultado e fez a torcida terminar a partida gritando ‘é campeão’, mesmo com a partida de volta ainda por vir.

São Paulo empata com Red Bull e conquista o bi do Paulista Sub-17

Por Lucas Paes, com informações da Federação Paulista de Futebol
Fotos: Luiz Minici / FPF

São Paulo conquistou o bi-campeonato no Campeonato Paulista Sub-17

O São Paulo empatou com o Red Bull Brasil na manhã deste sábado (26) no CT Laudo Natel em Cotia por 2 a 2 e conquistou o bicampeonato do Paulista Sub-17. Por ter vencido o primeiro confronto por 4 a 1 na casa dos adversários, o tricolor paulista garantiu o caneco com o resultado.

A partida se iniciou com uma pressão inicial da equipe do Red Bull Brasil por conta da desvantagem que a equipe de Jarinu trazia do primeiro jogo. Os 4 a 1 sofridos na primeira partida fizeram com que a equipe precisasse apertar a marcação para marcar gols. No início do jogo, a pressão surtiu efeito e, com 19 minutos, Bocchio recebeu bola enfiada na área e bateu cruzado para abrir o placar.

Com o passar do nervosismo inicial e a diminuição do ímpeto dos adversários, o São Paulo conseguiu colocar a bola no chão e passou a ter o controle do jogo. Marquinhos Cipriano, o artilheiro da equipe e Nestor, o camisa 7 criavam as melhores chances do Tricolor. Ao final do primeiro tempo, no último lance da etapa, Gabriel Novaes recebeu dentro da área, fintou o marcador e rolou para o volante Luan bater no canto direito do goleiro Zorzenoni para empatar o duelo.

A partida retornou do intervalo com o tricolor paulista dominando. Apesar disso, em uma falha da zaga são paulina, Bocchio roubou a bola e acertou o canto do goleiro Thiago. Red Bull passava à frente do placar, mas o resultado ainda não era suficiente ao time, ainda mais quando o zagueiro tricolor Miguel subiu no escanteio para empatar novamente a partida em 2 a 2.

A reta final da partida foi morna, mas os torcedores presentes, que lotaram as arquibancadas no CFA Laudo Natel em Cotia, vibraram muito com o título. O São Paulo coroa a campanha impecável e ergue e taça do Campeonato Paulista Sub-17.

O Red Bull chegou a estar na frente no placar por duas vezes

Ficha Técnica

SÃO PAULO FC 2 X 2 RED BULL BRASIL

Data: 26 de novembro de 2016
Local: CT Laudo Natel - Cotia-SP
Árbitro: Willer Fulgêncio Santos
Assistentes: Ítalo Magno de Paula Andrade e Gabriel Alexandre Tostes Fleming 

Cartões Amarelos
São Paulo FC: Diego, Gabriel Novaes e Lucas
Red Bull Brasil: Natam, Willian Monteiro, Igor, Lucas e Lucas Rodrigues

Gols
São Paulo FC: Luan, aos 39' do primeiro tempo, e Miguel, aos 25' da segunda etapa.
Red Bull Brasil: Bocchio, aos 19' do primeiro e 14' do segundo tempo.

São Paulo FC: Thiago; Lucas (Cassio), Diego Henrique, Miguel e Luan (Marcos Antonio); Weverson, Rodrigo, Igor e Gabriel Novaes (Brenner); Gabriel Davi(Helio) e Marcos Cipriano (Fabio) - Técnico: Orlando Ribeiro.

Red Bull: Victor Hugo; Igor (Matheus), Lucas Xavier, João Victor e Guilherme Martinelli; Wellison, Danilo (Lucas), Theo e Bocchio (Victor Carvalho); Willian (Danton) e Wagner Eduardo (Guilherme) - Técnico: Christian Beltrami

XV de Piracicaba bate Ferroviária nos pênaltis e é campeão da Copa Paulista

Comemoração do elenco do XV de Piracicaba (foto: Facebook Oficial do XV de Piracicaba)

Depois da vitória da Ferroviária em casa por 3 a 1 no tempo normal, o goleiro Mateus Pasinato defendeu duas cobranças de pênalti e garantiu o título da Copa Paulista para o XV de Piracicaba na noite deste sábado (26).

O XV de Piracicaba não havia sofrido dois gols em um mesmo jogo da Copa Paulista. A Ferroviária demorou sete minutos para derrubar a marca quinzista em casa neste sábado (26). Após perder o primeiro jogo por 2 a 0, a Ferroviária precisava pelo menos devolver o placar. O primeiro gol do time grená saiu logo no segundo minuto. Kelvy aproveitou sobra de bola na área e chutou. A bola desviou no meio do caminho e enganou o goleiro Mateus Pasinato.

Cinco minutos depois, Bruno Lopes – capitão da equipe no lugar do lesionado Luan – ganhou da marcação e bateu forte. Mateus não conseguiu fazer a defesa e a Ferroviária igualou o placar agregado.

Ferroviária chegou a estar vencendo por 3 a 0
(foto: Alexandre Battibugli / FPF)

O time da casa seguiu em cima, enquanto o visitante conseguiu melhorar e equilibrar mais o jogo. Tanto que aos 18 minutos teve sua melhor chance nos pés de Romarinho. O atacante fez jogada individual e bateu forte para o goleiro da Ferroviária fazer a defesa. O mandante também seguiu em cima e teve duas chances com Elder Santana, de cabeça, mas em ambas o goleiro quinzista conseguiu fazer a defesa. 

Buscando o gol do título, das duas equipes partiram para cima. A primeira chance foi da Ferroviária. Após jogada de Sávio, o cruzamento na área foi desviado por Cunha antes que Bruno Lopes marcasse mais um. A chance do time alvinegro veio cinco minutos mais tarde. Após cobrança de falta, foi a zaga da Ferroviária desviar e evitar o gol.

A melhor chance do segundo tempo aconteceu aos sete minutos. Elder Santana fez jogada individual e bateu forte, mas viu a bola explodir no travessão. Aos 19, Bruno Lopes teve mais uma chance, mas o cabeceio parou na mão do goleiro. O XV de Piracicaba também assustou. Aos 20, Rafael Gomes acertou a trave.

Mateus Pasinato defendeu duas penalidades
(foto: Alexandre Battibugli / FPF)

Porém, no minuto seguinte, Willian Cordeiro cobrou falta para o meio da área. O lateral quinzista Zé Mateus desviou a bola e ela entrou no canto esquerdo do goleiro Mateus Pasinato, que se esticou, mas não conseguiu evitar o gol contra.

Isto inflamou a torcida da casa que mesmo aos 24 minutos gritava ‘o campeão voltou’. O time da casa sentiu o bom momento e em mais uma cobrança de falta levou perigo. A bola sobrou para Felipe Silva dentro da área, ele chutou e o obrigou o goleiro adversário a fazer boa defesa.

Mas o XV de Piracicaba não estava morto. Em mais um lance de bola parada, a equipe piracicabana empatou o placar agregado. Rodrigo subiu mais alto que a zaga adversário e testou firme para diminuir o placar aos 28 do segundo tempo. A partir daí o jogo passou a ser disputado e embora ambos os times tenham criado algumas chances, o placar não mais foi alterado, levando a decisão para os pênaltis.

Ferroviária recebendo o troféu de vice-campeã
(foto: Alexandre Battibugli / FPF)

A Ferroviária iniciou as cobranças com Willian Cordeiro, que deslocou o goleiro e fez. Rafael Gomes deixou tudo igual. Na segunda cobrança Kelvy chutou forte, mas Mateus Pasinato caiu para o canto certo e encaixou a bola. Mateus também acertou o canto de Romarinho, mas não alcançou e o XV pulou na frente. Na terceira série, Bruno Lopes marcou e Samoel Pizzi viu sua bola ser tocada na trave antes de entrar, mantendo o time piracicabano em vantagem.

A quarta série definiu o título. João Lucas bateu e, como num replay da defesa anterior, Mateus Pasinato defendeu. Ficou nos pés do zagueiro Rodrigo o título do XV de Piracicaba. Ele bateu no canto direito do goleiro, que foi para o lado oposto e nada pôde fazer.

Jogadores do XV dando a volta olímpica
(foto: Alexandre Battibugli / FPF)

Ficha Técnica

FERROVIÁRIA 3 X 1 XV DE PIRACICABA
Nos pênaltis, 4 a 2 para o XV de Piraciaba

Data: 26 de novembro de 2016
Local: Arena Fonte Luminosa - Araraquara-SP
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo

Cartões Amarelos
Ferroviária: Fábio Souza
XV de Piracicaba: Maranhão e Clayton

Gols
Ferroviária: Kelvy, aos 2' do primeiro tempo. Bruno Lopes, aos 7', e Zé Mateus (contra), aos 22' do segundo tempo.
XV de Piracicaba: Rodrigo, aos 28' do segundo tempo.

Penalidades
Ferroviária: Willian Cordeiro (gol), Kelvy (defesa), Bruno Lopes (gol), João Lucas (defesa)
XV de Piracicaba: Rafael Gomes (gol), Romarinho (gol), Samoel Pizzi (gol), Rodrigo (gol)

Ferroviária: Matheus; Willian Cordeiro, Patrick, Raniele e Sávio; Rafael Castro, Fábio Souza e Kelvy; Elder Santana (João Lucas), Fabrício (Felipe Silva) e Bruno Lopes - Técnico: Picoli

XV de Piracicaba: Mateus Pasinato; Zé Mateus, Cunha, Rodrigo e Samuel (Pavone); Clayton, Maranhão (Bruninho) e Barreto (Gilsinho); Samoel Pizzi, Romarinho e Rafael Gomes - Técnico: Cléber Gaúcho

Palmeiras conquista Paulista Sub-15 com empate eletrizante contra o Santos

Fotos: Beatriz Pinheiro / FPF

Palmeiras comemora a conquista. Clube conquistou Sub-11, Sub-13 e Sub-15

O Palmeiras se tornou campeão Paulista Sub-15 na manhã dessa sábado (26), em São José dos Campos, no estádio Martins Pereira. Depois de empatar em 3 a 3 com o Santos, a equipe Alviverde garantiu o título por ter melhor campanha e jogar por dois resultados iguais. Com o 2 a 2, na Vila Belmiro, na primeira partida da final, a equipe palmeirense se sagrou campeã com outro empate.

Em um jogo muito aberto, o que se viu no primeiro tempo foi um futebol bem praticado. Muito técnicas, as duas equipes trocavam passes rápidos e quase sempre criavam oportunidades de gol quando chegavam ao ataque. Depois de contar com duas belas defesas de seu goleiro Lucas, que impediram o Santos de sair na frente, o Palmeiras, aos 12 minutos, abriu o placar com o gol de cabeça do atacante Fabrício Nascimento.

Atrás e precisando da vitória para ser campeão, o Santos se lançou ao ataque. Depois de pressionar e obrigar Lucas a aparecer mais uma vez, o Alvinegro chegou ao gol de empate aos 20 minutos da primeira etapa, após finalização do camisa 10 Rodrygo.

Santos chegou a estar ganhando de 3 a 1

Na volta do intervalo, o jogo continuava aberto e com os times apostando nos contra-ataques. E em uma investida como essa, o atacante Yuri arrancou e sofreu pênalti. Ele mesmo foi para a cobrança e, no rebote da defesa de Lucas, virou o placar para o Alvinegro Praiano aos 13 minutos do segundo tempo. Sem tempo para reação, em outra cobrança de pênalti, logo aos 18 minutos, Yuri marcou o terceiro do Santos.

O Palmeiras, entretanto, não se abateu e se lançou para ao ataque. Dois minutos após ter sofrido o gol, o camisa 6 palmeirense Luan, acertou um belo chute de fora da área para marcar. Precisando do empate para ser campeão, o Alviverde chegou ao gol do título em belíssima cobrança de falta do mesmo Luan, aos 30 da segunda etapa.

Os visitantes ainda se lançara ao ataque no final do jogo, mas não conseguiram furar a defesa alviverde. Já o clube paulistano soube controlar as investidas do adversário e garantiu o empate para erguer a taça dourada.

EC Vai Vai e Raça definem último finalista da Taça Paulista


O último finalista da Taça Paulista competição organizada pela Liga de Futebol Paulista, presidida pela advogada Gislaine Nunes, sai neste sábado, dia 26. EC Vai Vai e Raça se enfrentam às 19 horas, no Estádio do Rochdale, em Osasco. O jogo terá transmissão ao vivo pelo Facebook Oficial da Liga de Futebol Paulista.

O Raça chega com vantagem para o jogo deste sábado. A equipe venceu o EC Vai Vai, por 3 a 1, em jogo que terminou nesta quinta-feira, dia 24, em Hortolândia, acabando com a invencibilidade do Alvinegro do Samba na competição. O início da partida foi realizado no dia 12 e o primeiro tempo terminou 1 a 0 para o Raça. Porém, uma confusão envolvendo torcedores e dirigentes do time visitante com o trio de arbitragem fez com que a 'peleja' fosse interrompida.

O vencedor do confronto entre Raça e EC Vai Vai vai encarar o Ranchariense. A equipe do interior garantiu vaga no torneio profissional após dois empates com o Bebedouro: 2 a 2, em partida realizada no dia 15 de novembro, em Bebedouro, e 0 a 0, no dia 19, em Rancharia.

Sub-18 - Aliás, o Ranchariense também garantiu vaga na final do torneio Sub-18 da Taça Paulista. A equipe azul e branca passou pelo Atlético Marília na semifinal, empatando o primeiro jogo em 0 a 0, como visitante, no dia 12, e vencendo a partida em casa por 2 a 1, no dia 19.

O Ranchariense vai encarar na decisão do Sub-18 o Head Soccer, que despachou o Jaboticabal na semifinal. No primeiro jogo, na casa do adversário, as duas equipes ficaram no 2 a 2. No segundo jogo, o Head Soccer impôs o seu ritmo e venceu por 3 a 0.

Transmissão ao vivo - A partida entre EC Vai Vai e Raça, que será realizada neste sábado, dia 26, no Estádio do Rochdale, em Osasco, será transmitida ao vivo pela internet, a partir das 19 horas. Quem quiser acompanhar a semifinal pode acessar o Facebook Oficial da Liga de Futebol Paulista e conferir a disputa, em uma parceria da Liga TV e TV Esporte Mais.

As camisas de Heleno de Freitas


O polêmico atacante Heleno de Freitas, provavelmente o maior craque brasileiro no período da Segunda Guerra Mundial, na década de 40, teve uma relação de amor e ódio com os clubes que defendeu durante a sua carreira. O jogador passou pelo amador do Fluminense, mas foi estrear como profissional no Botafogo.

Profissionalmente, Heleno de Freitas atuou de 1940 até 1953, quando fez o seu único jogo pelo América e também no Maracanã. Com histórias de belos gols, brigas, casos amorosos e muita história na noite carioca, O Curioso do Futebol fez um levantamento dos times que ele defendeu ao longo da vitoriosa, mas conturbada carreira.

BOTAFOGO


Após sair brigado do Fluminense, pois não davam a grande chance de estrear pelo profissional, o atleta foi levado ao Botafogo, clube que ele também havia defendido como amador (descoberto por Neném Prancha), por João Saldanha. No Fogão foi onde ele mais brilhou, sendo artilheiro do Carioca de 1942, mas não conquistou títulos pela equipe da Estrela Solitária. Fez mais de 200 gols jogando com a camisa do clube.


BOCA JUNIORS


Em 1948, cansado da vida boêmia do atleta, a diretoria do Botafogo negociou o jogador com o Boca Juniors. Em Buenos Aires, ele jogou pouco e ficou um bom tempo no banco de reservas, mas em 17 jogos marcou em sete oportunidades. Cansado da suplência e de jogar pouco, resolveu voltar ao Brasil para tentar uma vaga na Copa de 1950.


VASCO DA GAMA



Em 1949, Heleno de Freitas reforçou o já excelente "Expresso da Vitória", como ficou conhecido a equipe do Vasco. Porém, as constantes brigas com o técnico Flávio Costa o fizeram ficar de fora da Copa do Mundo de 1950. Mesmo assim, Heleno fez 19 gols em 24 partidas pelo time da Colina, conquistando o único Campeonato Carioca de sua carreira.


JUNIOR BARRANQUILLA


Decepcionado por não disputar a Copa do Mundo e, consequentemente, não jogar no Maracanã, Heleno aceita o convite para defender o Junior Barranquilla na famosa Liga Pirata Colombiana, que pagava salários altíssimos. Porém, mais uma vez o jogador arrumou confusões e resolveu voltar ao Brasil ao final de 1950.


SANTOS


O Santos queria uma grande estrela para incomodar o trio de ferro da capital paulista, em 1951, e Heleno estava sem clube: parceria perfeita? Não! Heleno nem chegou a jogar pelo Alvinegro Praiano, mas foi apresentado como estrela e fez muitas confusões, principalmente com o técnico Aymoré Moreira, chegando a dizer que "Aymoré bom era o biscoito". Depois de uma briga com o treinador, Heleno foi tirado da Vila Belmiro a força, literalmente.


AMÉRICA


Heleno, na verdade, queria era jogar no Maracanã e para isso, aceita o convite do América, em 1953. Já doente de sífilis, o jogador não era mais o mesmo. Porém, ele realizou o sonho de jogar no gigante estádio, mas foi expulso aos 35 minutos do primeiro tempo. Foi a única partida que fez pelo Diabo e a última da carreira. Ainda tentou voltar a jogar pelo Flamengo, mas a doença já atacava o genial e genioso atacante.


SELEÇÃO BRASILEIRA


Heleno jogou pela Seleção Brasileira entre 1944 e 1948, fazendo 18 jogos e marcando 19 gols. O destaque fica por conta do Campeonato Sul-Americano de 1945, realizado no Chile, quando ele foi artilheiro da competição, que o Brasil ficou em segundo, com seis tentos. O jogador também disputou a edição de 1946 do torneio, disputado na Argentina.

120 clubes e outras novidades na Copa São Paulo 2017


Vai começar a maior festa de futebol do país! A 48ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, maior e mais tradicional competição de base do Brasil, terá 30 sedes, 120 clubes e uma grande novidade: mais substituições permitidas durante a partida.

A Copinha, como é carinhosamente conhecida a Copa São Paulo, começará em 3 de janeiro e encerrará na grande decisão no dia 25 de janeiro, no estádio do Pacaembu. O torneio, vitrine e celeiro de craques, é o mais democrático do país, com a participação de clubes de 26 Estados.

Dentro de campo, a principal novidade é a substituição de atletas. Cada clube poderá trocar até 6 jogadores por partida. 

O regulamento específico da competição prevê que cada clube faça as seis alterações em, no máximo, 3 atos. Assim, a novidade não irá aumentar o tempo total de bola parada. Esta medida foi adotada pela FPF após conversas com profissionais de categorias de base e com o MFFB (Movimento de Formação do Futebol Brasileiro), que reúne alguns dos principais clubes do país.

Além de abrir portas para que mais jogadores sejam avaliados, a FPF levou em consideração a questão física dos atletas, já que a competição é realizada em curto espaço de tempo. O convidado estrangeiro desta edição da Copinha será o Pérolas Negras, do Haiti, país que foi castigado por um furacão neste ano. Em 2016, a passagem do Pérolas Negras pela Rua Javari, onde disputou as três partidas, encheu o estádio e aproximou os haitianos dos brasileiros.

Veja abaixo os grupos, as 30 sedes paulistas e os 120 clubes que formam a 48ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior:

Japão elimina Brasil na Copa do Mundo Feminina Sub-20

Japonesas comemoram enquanto brasileiras ficam inconsoladas (foto: Getty Images/Fifa.com)

Chegou ao fim a participação da Seleção Brasileira Feminina Sub-20 na Copa do Mundo da Papua-Nova Guiné. Pelas quartas de final, nesta quarta-feira (24), o Brasil foi superado pelo Japão por 3 a 1, no National Football Stadium, em Port Moresby, e se despediu da competição. O gol brasileiro foi marcado por Gabi Nunes.

O Brasil começou a partida confiante, valorizando a posse de bola e apertando a marcação. Com apenas cinco minutos de jogo, Geyse já havia arriscado dois chutes a gol. Na primeira tentativa, o chute saiu fraco nas mãos da goleira japonesa. O segundo, de fora da área, passou por cima.

Após o bom início brasileiro, o Japão tentou pressionar, mas, bem postada em campo, a Seleção Brasileira segurou o ímpeto adversário e o equilíbrio tomou conta da partida. Quando acionada, Carla apareceu bem. Aos 44 minutos, a camisa 1 do Brasil caiu com segurança e defendeu o chute rasteiro de Sugita. Nos acréscimos, porém, a goleira nada pôde fazer para impedir o gol de Moriya e o Japão foi para o intervalo em vantagem: 1 a 0.

Com o placar adverso, a Seleção Brasileira voltou para etapa final com uma postura mais ofensiva, buscando o gol do empate, mas foram as japonesas que marcaram com Matsubara, aos seis minutos. Aos 20 minutos, Victoria levou vantagem na bola aérea e, de cabeça, quase descontou. Aos 22, Matsubara fez mais um e ampliou o marcador, 3 a 0. Aos 45, Gabi Nunes descontou para o Brasil. A camisa 8 cobrou pênalti com categoria, deslocou a goleira e deu números finais ao jogo: 3 a 1.

Gabi Nunes tenta roubar a bola da jogadora japonesa
(foto: Getty Images/Fifa.com)

Ficha Técnica

JAPÃO 3 X 1 BRASIL

Data: 24 de novembro de 2016
Local: National Football Stadium - Port Moresby - Papua-Nova Guiné
Árbitra: Solenne Bartnik (França)
Assistentes: Biljana Atanasovski (Macedônia) e Monika Mularczyk (Polônia)

Cartões Amarelos
Japão: Shiho Matsubara
Brasil: Yasmin, Gabi Nunes e Geyse

Gols
Japão: Moriya Miyabi, aos 47' do primeiro tempo, e Shiho Matsubara, aos 15' e 23' do segundo tempo
Brasil: Gabi Nunes (pênalti), aos 46' do segundo tempo.

Japão: Chika Hirao; Hikaru Kitagawa, Nana Ichise, Ruka Norimatsu e Asato Miyagawa; Moriya Miyabi (Narumi Miura), Rin Sumida, Hina Sugita e Yui Hasegawa; Yuka Momiki e Mami Ueno (Shiho Matsubara) - Técnico: Asako Takakura

Brasil: Carla; Julia, Giovanna, Daiane e Yasmin; Brena, Katrine (Victoria), Gabi Nunes e Duda (Kelen); Lais e Geyse (Bruna) - Técnico: Doriva Bueno

Cobi Jones no Vasco da Gama

Cobi Jones em treinamento no Vasco
(foto: Carlos Ivan / Ag. O Globo)

Um jogador com três Copas do Mundo nas costas jogaria bem no futebol brasileiro, certo? Infelizmente esta informação não é correta quando falamos do meia-atacante norte-americano Cobi Jones, que teve uma passagem bem apagada pelo Vasco da Gama em 1995.

Cobi Jones, nascido em Detroit, nos Estados Unidos, em 16 de junho de 1970, começou no futebol na equipe semiprofissional do Westlake Warriors. Fez a Universidade na UCLA Bruins, por onde também jogou. Suas atuações chamaram a atenção do técnico alemão Lothar Osiander e Jones defendeu os Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Barcelona, 1992.

Em seguida, o atleta passou a fazer parte da seleção permanente principal dos Estados Unidos, que era dirigida pelo sérvio Bora Milutinovic e jogou a Copa do Mundo de 1994, realizada em solo norte-americano. Cobi Jones foi titular na derrota para o Brasil, por 1 a 0, pelas oitavas de final da competição.

Nas primeiras passagens
pela Seleção Norte-Americana

Após o Mundial, começaria a carreira de Cobi Jones por times estrangeiros. O primeiro foi o Coventry City, da Inglaterra, por onde chegou a fazer 24 jogos e dois gols, mas não encheu os olhos dos ingleses. Porém, lembrando das atuações na Copa do Mundo, os dirigentes do Vasco da Gama resolveram apostar no norte-americano.

A chegada do norte-americano no Vasco, no segundo semestre de 1995, chamou a atenção de todos, mas a realidade é que o jogador não teve muitas chances no Clube da Colina. Passando longe da equipe principal, que disputava o Campeonato Brasileiro, Cobi Jones foi utilizado no time que disputava a Copa Rio, ao lado de jovens potenciais como Yan e veteranos em recuperação, como Geovane.

Cobi Jones estreou com a camisa do Vasco da Gama no dia 21 de outubro de 1995, em partida contra o Campo Grande, no Estádio do Internacional de Jacarepaguá. A equipe vascaína venceu o jogo por 2 a 1. Porém, a carreira do norte-americano no Rio não durou muito: foram apenas mais três jogos com a camisa do Clube da Colina.

O atleta encerrou a carreira no Los Angeles Galaxy

No início de 1996, vendo a crianção da liga profissional nos Estados Unidos, a Major League Soccer, Cobi Jones resolveu voltar para o seu país e defendeu o Los Angeles Galaxy por mais de 10 anos. Além disso, jogou as Copas do Mundo de 1998 e 2002 pela Seleção Norte-Americana e encerou a carreira profissional em 2007.

Após pendurar as chuteiras, Cobi Jones foi trabalhar na Comissão Técnica do Los Angeles Galaxy, onde chegou a ocupar o cargo de treinador em 2010. O ex-jogador também trabalhou no atual New York Cosmos, como diretor.

Amoldar as categorias de base ao estilo do time profissional é um risco a ser considerado

Por Lula Terras

As categorias de base devem ou não jogar como o time principal?
(foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SFC)

Essa norma adotada pelos clubes, de amoldar as categorias de base ao estilo de jogo da equipe profissional tem mostrado que, apesar de interessante na teoria, os resultados têm mostrado que, na prática, não é bem assim. Além do risco, de todo o trabalho ser modificado, a cada mudança de treinador no profissional, existe uma realidade já vista hoje, que eu entendo ser, desanimadora.

Hoje, quem acompanha a base vê uma garotada muito ensaiada, com variações táticas na busca de não perder e quem sabe, alcançar a vitória numa falha adversária. Enquanto isso, a beleza do futebol brasileiro, que encantou e aterrorizou o mundo até a década de 90, pelo talento natural de nossos atletas, só é vista, em vídeos antigos.

Eu credito boa parte da culpa dessa quase falência do futebol, aos nossos treinadores que, devido à falta de estabilidade no emprego resolveram então, aderir ao estilo do futebol de resultados, que surgiu na Europa, como alternativa de neutralizar o talento brasileiro. Hoje, o que mais se ouve em suas entrevistas após as partidas são argumentos técnicos, que nos faz parecer, ter visto outro jogo, não aquele que o treinador viu.

Para ilustrar esta tese uso como exemplo a Base do Santos FC, que é reconhecida como a que revela o maior número de ídolos para ao futebol brasileiro e mundial. Estive acompanhando jogos decisivos, em plena Vila Belmiro, e constatei que, ao contrário de ver os adversários se intimidarem, foram os meninos da Vila que sucumbiram a um melhor futebol apresentado pelos rivais. Fica um alerta aos nossos dirigentes e comissões técnicas, do Santos, para que entendam a situação e a corrijam na próxima temporada. Afinal, é importante que continue valendo a máxima: Caiu na Vila, o Peixe fuzila. Certo?

Capivariano e São Paulo fazem a final do Paulista Sub-20

Por Lucas Paes e Victor de Andrade


Os times que vão decidir o Campeonato Paulista Sub-20 já estão definidos. O Capivariano, que no sábado empatou com o Palmeiras em 3 a 3, vai encarar o São Paulo FC, que venceu o Santos FC neste domingo, por 2 a 1. Os jogos da grande final devem ser realizados nos próximos dois finais de semana.

O Capivariano conseguiu a vaga para a final do Paulista Sub-20 no sufoco. A equipe do interior estava perdendo para o Palmeiras por 3 a 2 até os 49 do segundo tempo, na Arena Capivari, quando Leonardo marcou e colocou seu time na final.

A equipe da casa saiu na frente com aos 31 do primeiro tempo, com Neto Alexandre. Porém, o jogo pegou fogo na segunda etapa. O Palmeiras empatou com Estigarribia, aos 5', mas Neto Costa colocou o Capivariano em vantagem novamente, aos 21'. Léo Passos, aos 30', e Matheus Iacovelli, aos 40', viraram para o Palmeiras. Porém, nos acréscimos, Leonardo marcou o gol da classificação do Capivariano, que também havia empatado a primeira partida, com mando do Palmeiras, em 1 a 1.

Já no domingo, o classificado foi o São Paulo FC. Jogando no Morumbi, o Tricolor fez valer o fator casa e venceu o Santos FC por 2 a 1, conseguindo sua vaga na final da competição. O placar foi conseguindo graças à grande atuação de Auro, que marcou em duas oportunidades.

O São Paulo saiu na frente aos 17 minutos do primeiro tempo, com Auro. O Santos, que precisava da vitória para avançar à final, foi para cima e empatou aos cinco minutos, com o zagueiro Bruno Leonardo, de cabeça. Porém, aos 18 minutos, o Tricolor voltou a estar em vantagem, com outro tento de Auro. No primeiro jogo, na Vila Belmiro, na semana passada, o placar ficou no 0 a 0.

Capivariano e São Paulo começam a decidir o título no próximo fim de semana. A Federação Paulista de Futebol anuncia as datas, locais e horários dos jogos nesta segunda-feira. Por ter melhor campanha, o Capivariano tem a vantagem na decisão.
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