Dino Zoff, o capitão do tri italiano

Zoff foi o campeão italiano em 1982

A Itália sempre teve grandes goleiros, mas talvez o mais importantes deles tenha sido Dino Zoff. Habilidoso, com ótimos reflexos e um grande líder. Com todas essas qualidades o arqueiro defendeu a Seleção Italiana até os 41 anos de idade e foi o capitão na conquista da Copa de 1982.

Natural da comunidade de Mariano Del Friuli, um vilarejo próximo de Veneza, Zoff nasceu no dia 28 de fevereiro de 1942 e começou sua carreira no futebol aos 19 anos, quando estreou pela Udinese. Na equipe de Udine, o goleiro fez 38 jogos e acabou sendo negociado com o Mantova.

No novo clube, Zoff defendeu a meta por quatro temporadas, até 1967. Nesta época, devido à suas grandes atuações, vários clubes do ‘país da bota’ estavam de olho nele. Porém, o Napoli foi mais rápido e acertou com o goleiro.

O goleiro nos tempos de Napoli

No time do sul italiano, Zoff deu um passo importante na carreira: foi convocado pela primeira vez para a Seleção Italiana e não saiu mais até o final de sua carreira. Também tornou-se ídolo da torcida napolitana, conhecida por idolatrar seus grandes jogadores.

Na Copa do Mundo de 1970, realizada no México, Dino Zoff foi como reserva do experiente Enrico Albertosi e viu sua equipe ser vencida na decisão do torneio, contra o Brasil de Pelé, Jairzinho, Tostão, Rivelino e Gérson.

Na Juventus, onde encerrou a carreira

Dois anos depois, Albertosi deixou o gol italiano e Zoff assumiu a camisa número um, ainda como jogador do Napoli. Zoff seria titular da Squadra Azzura por 11 anos, marcando uma era na seleção de seu país.

Junto da titularidade na Azzura, o goleiro também mudou de clube, fechando com a Juventus, de Turim. Tanto pela seleção nacional, quanto pela Vecchia Signora, o arqueiro colecionou conquistas: sendo vencedor do Calcio por cinco oportunidades e levantando as taças da Eurocopa, em 1968, e da Copa do Mundo de 1982, ambos pela seleção.

No mundial disputado na Espanha, em 1982, Dino Zoff chegou como o jogador mais experiente do elenco, aos 40 anos. E com a responsabilidade de ser capitão de uma equipe desacreditada, que vinha da eliminação precoce da Copa de 1978, quando a Itália caiu ainda na primeira fase da competição mundial.

Defendendo a meta italiana

A Itália não começou bem e só conseguiu a classificação para a segunda fase após empatar os três primeiros jogos do torneio, com equipes de menor expressão como Polônia, Camarões e Peru. Na etapa seguinte, a Azzurra bateu a Argentina e conseguiu virar um jogo histórico , diante do Brasil, naquela que ficaria conhecida como “A Tragédia do Sarriá?” Na sequência da competição, a Itália bateria a Polônia na semifinal e a Alemanha na decisão.

Zoff se aposentou em 1983 e decidiu atuar como treinador, tendo sucesso dirigindo a própria Juventus e, posteriormente, a Seleção Italiana Pré-olímpica. Seu último clube como técnico foi a Fiorentina em 2005.
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